Quarto da Ivy

-Vá, vai-te embora.- pousei as mãos no seu peito, empurrando-o para que se afastasse do meu corpo.
- Que fique claro que só vou porque sei que tens um plano.- ele semicerrou os olhos. Ri-me, assentindo-o e puxei-o, abrindo a porta.
- De certeza que arranjas uma boa companhia.- pisquei-lhe o olho, fechando a porta antes que ele dissesse mais alguma coisa. Ajeitei o lençol  que trazia enrolado no corpo e fui até à casa de banho. Precisava de tomar um banho para o caso de Jayden aparecer. Enfiei-me na banheira, depois de a ter enchido e soltei um suspirinho prazeroso. Estava mesmo a precisar de um banho assim.

Depois de ter dito à minha mãe que ia sair sem lhe dar tempo para que reclamasse agarrei no meu jipe e fui na direcção da casa de Ivy. Eu sabia mais ou menos onde era, mas sendo as casas daquela zona todas da mesma cor tornava-se dificil. Sorri quando tive um flashback da outra noite consegui mesmo encontrar a casa. Como eu adorava a minha memória. Arranjei a t-shirt que tinha vestido e bati à porta.

Saí da banheira ao fim de algum tempo e peguei em duas toalhas, embrulhando o meu corpo numa e o cabelo na outra, mais pequena. Deixei que a água parada da banheira corresse e quando me estava a endireitar para me começar a secar, o som da campainha fez-se ouvir. Sorri, olhando-me ao espelho. Só podia ser o riquinho. E que belo sentido de oportunidade ele tinha. Nem me importei em vestir alguma coisa e fui mesmo embrulhada na toalha até à porta, tirando apenas a que tinha na cabeça, deixando o meu cabelo molhado. Espreitei pelo binóculo, para ter a certeza de que era ele, mas era. Josh não era de certeza, ele tinha a chave. Passei uma mão pelo cabelo, tentando dar-lhe um jeito e depois, abri a porta.
- Quase que chegavas a tempo de tomar banho comigo.- sorri marota e agarrei-lhe na mão para o puxar para que entrasse. Coloquei-me em biquinhos dos pés para lhe dar um beijo e rocei o meu nariz no seu.- eu sabia que não ias resistir ao meu convite.

Sorri quando vi Ivy abrir a porta e assim que os meus olhos passaram pelo seu corpo ri-me baixinho - eu tenho um timing mesmo bom - disse enquanto entrava. Agarrei-lhe numa mão para lhe dar um beijinho nos lábios. - claro que não, achas mesmo? Se tivesses uma impressora até era melhor - disse com um sorriso, era óbvio que estava a gzar.

Ri-me quando também o ouvi rir-se e mexi as sobrancelhas para cima e para baixo, como sempre fazia.
- O que tu queres sei eu.- murmurei contra os seus lábios e depois de o ouvir falar semicerrei os olhos, mordendo-lhe o lábio como castigo.- eu tenho uma impressora cá em casa, mas é capaz de se partir se te tentares sentar em cima dela.- encolhi os ombros com um sorrisinho.- parece que não vais poder satisfazer o teu pequeno fetiche.- pus-lhe a língua de fora e olhei em volta.- tens fome? - que pergunta sugestiva.- eu preciso de me ir vestir.- sorri marota.- podes sempre vir comigo ou ficar aqui.- disse, passando um dedo pelo meu decote, deixando a toalha deslizar ligeiramente.- é como preferires.

Revirei os olhos com um sorriso - eu estava a brincar em relação à impressora - ri-me desviando quase imediatamente os olhos na direcção da sua mão, perto do decote que deslizava cada vez mais para baixo conforme a sua toalha caía. - Eu espero - disse com um sorriso malandro, sentando-me no sofá - e não quero nada, obrigado. - falei em relação à comida.

Adorava quando conseguia que a toda a atenção deles se concentrasse em mim, eu era mesmo boa. Passei a minha língua pelos meus lábios enquanto o via seguir o trajeto dos meus dedos e limitei-me a revirar-lhe os olhos quando voltou a falar na impressora. Semicerrei os olhos assim que disse que ia esperar, e encolhi os ombros, como se não me importasse. 
- Fica à vontade, eu já volto.- murmurei, ajeitando a toalha e virei costas, indo até ao meu quarto. Sequei o corpo, vestindo uma lingerie lavada e vesti apenas uma camisola mais larga que tinha, sorrindo martoa por ela me ficar tão curtinha. Ele não ia conseguir resistir. Fui num instante dar um jeito ao cabelo, secando-o e voltei para a sala, atirando-me para o seu colo.- demorei muito? 

-Até ja - disse com um sorriso maroto e liguei a televisão, ficando a olhar para ela apesar de não estar minimamente interessado. Estava mesmo quase a levantar-me para ir ao seu quarto quando ela apareceu fazendo-me sorrir - só um bocadinho. - disse num tom irónico puxando-a pelas suas pernas para cima de mim.

Sorri marota ao senti-lo puxar-me para ele e subi para o seu colo, colocando uma perna para cada lado do seu corpo.
- É oficial.- sorri convencida.- já estavas a morrer de saudades minhas.- estiquei-me até conseguir roçar os meus lábios nos seus e dei-lhe um pequeno beijinho.- tens a certeza de que não queres comer nada?

Ri-me do que ela disse e abanei a cabeça - só te puxei para mim - encostei a minha testa ao seu pescoço, beijando os seus lábios devagarinho - mas sim, tenho saudades - disse num tom brincalhão. - Devia fazer o meu pai dar-te um aumento por teres cuidado de mim. - passei os dedos pelo seu rabo.

Semicerrei os olhos assim que ele deu a entender que não tinha saudades mas nem tive tempo de reclamar porque ele acabou mesmo por admitir. Sorri toda convencida e deslizei um dedo pelo seu peito, encostando a minha cabeça à sua enquanto olhava para os seus olhos. Mordi-lhe o lábio inferior, puxando-o ligeiramente e ri-me ao ouvi-lo. Não era de todo uma má ideia.
- Eu fui porque quis.- murmurei.- ninguém me mandou.- beijei-o de novo.- eu gostei de ser a tua enfermeira.- passei a unha pelos seus abdominais ainda cobertos.- mas tu sim, devias compensar-me.- fiz um beicinho.

Olhei para o meu lábio inferior quando ela o puxou para trás e assim que o largou passei a língua pelo mesmo. Assenti com a cabeça quando disse que ninguém lhe tinha mandado. - assim vou passar mal sentir-me mais vezes já que gostaste - disse passando os lábios pelo seu pescoço. - Eu compenso-te - levantei a cabeça - o que é que queres?

Tudo bem que eu tinha um plano, mas a verdade é que no meio disto tudo eu tinha tido sorte. O riquinho era giro, e bom na cama, não podia ter pedido mais. Era muito pior se tivesse de fingir com um feioso e que não me suscitava nenhum tipo de sensação. Fiquei a olhá-lo, rindo-me com o que disse e fechei os olhos com um suspiro, esticando o pescoço para sentir melhor os seus beijos. 
- Cá para mim, quem gostou foste tu.- disse com um sorrisinho e depois abri os olhos para o olhar, com uma cara marota.- o que é que me queres dar? Ou fazer?

-Também gostei, mas tu também gostei - passei os dedos pelo seu rabo por baixo das suas cuecas. Era verdade que eu não lhe conseguia resistir, ela era tão sexy e a personalidade dela só me ajudava. - Eu faço o que tu quiseres que eu faça.

Mordi o lábio mal senti a sua mão marota deslizar pelo meu rabo e acabei mesmo por soltar um suspirinho, deslizando as minhas mãos pelo seu peito até as enfiar dentro da sua camisola.
- O que eu quiser? - perguntei com um sorriso maroto e estiquei-me até passar a língua pelo seu pescoço, subindo até à sua orelha.- tudo o que eu quiser? - sussurrei.

Fechei os olhos quando senti as suas mãos no meu peito e também os seus lábios e lingua no meu pescoço e na minha orelha fazendo-me estremecer e assentir com a cabeça. Ela ia ser o meu pecado, já estava a prever isto tudo. - Sim - murmurei virando a cara na sua direcção para a beijar.

Passei as unhas pelos seus abdominais, começando depois a subir a sua camisola e mordiquei o lóbulo da sua orelha, sorrindo depois contra a mesma. Só afastei a boca de lá assim que o senti procurar pelos meus lábios e entreabri os meus, beijando-o também.
- Eu quero-te a ti.- disse contra a sua boca, tocando com a minha língua na sua.

Fechei os olhos ao sentir a sua boca na minha orelha e puxei-a contra mim, beijando-a logo de seguida - então vais ter-me - murmurei agarrando no seu corpo, começando a deita-la no sofá enquanto passava a minha língua no seu maxilar..

Sorri toda marota ao ouvi-lo dizer que eu o ia ter e agarrei-me ao seu pescoço, sentindo depois as minhas costas embaterem no sofá. Arrepiei-me, fechando os olhos com a sua língua e afundei as mãos no seu cabelo, puxando-o ligeiramente. Puxei-o também para cima de mim, rodeando a sua cintura com as minhas pernas e voltei a enfiar as mãos dentro da sua camisola.

Encostei-me ao seu corpo começando a subir a sua roupa até a deixar completamente nua. Se ela me queria ter ia ter. Sorri passando as mãos pelas suas pernas, apertando a sua coxa e comecei a beijar-lhe o pescoço descendo pelo seu peito.

Levantei os meus braços, para o ajudar a retirar-me a camisola e voltei a deixar o meu corpo cair no sofá, soltando um suspirinho. Eu parecia uma tarada. Era a segunda vez que estava com ele e era a segunda vez que íamos fazer sexo. Mas era bom, eu tinha de admitir. Soltei um gemido ao sentir-me completamente nua e à sua mercê e afundei as minhas mãos no seu cabelo, puxando ligeiramente enquanto sentia os seus beijos.
- Hmm.- gemi, arqueando ligeiramente o corpo.

-Eu - murmurei com um sorriso - vou dar-te o melhor  sexo que já tiveste em toda a tua vida - disse perto da sua orelha passando os lábios pela mesma. Apertando-lhe o rabo comecei a descer os meus lábios pela sua barriga entrando dentro dela com dois dedos ao mesmo tempo que a estimulava.

Abri os olhos mal o ouvi falar, mas pouco demorei até os fechar de novo. Primeiro por causa do que ele tinha dito e depois, por causa da sua boca na minha orelha. Agora percebia o efeito que aquilo tinha. 
- Vais? - perguntei já com a voz meio rouca, mas nem tive direito a resposta, pois já só senti os seus dedos entrarem em mim. Sustive a respiração de repente, entreabrindo os meus lábios e senti-me humedecer de repente, o que me fez gemer. Oh meu deus, que belo riquinho. Abri as pernas, de forma inconsciente e afundei a cabeça na almofada.- oh.- gemi, sentindo todos os pêlos do meu corpo se eriçarem.

Fiquei a olha-la antes de responder e sorri quando gemeu assentindo com a cabeça, continuando com os meus movimentos -vou - sorri baixando-me até lhe beijar o pescoço voltando a descer pelo seu corpo, mordiscando-lhe por vezes a pele. Desci até até os meus lábios chegarem à sua intimidade, retirando os dedos e passando por lá a lingua até ela estar quase à beira do orgasmo.

Pela primeira vez em toda a minha vida, eu estava completamente à mercê de um rapaz. Não conseguia, tudo o que ele me estava a fazer, estava a deixar-me fora de mim. Apertei a colcha do sofá nas minhas mãos, sentindo a minha barriga estremecer e à medida que a sua boca se aproximava de lá, era cada vez mais difícil controlar os gemidos.
- Oh meu deus.- gemi mal parou lá com a língua. Levei as mãos ao seu cabelo, apertando-o e comecei a mover a minha cintura contra a sua boca.- oh sim, continua.- eu estava quase, mesmo quase.