Quarto do Jayden

Continuei a movimentar a minha boca até o ouvir falar. Chupei todo o seu membro, passando a língua pela pontinha do mesmo e tive de o tirar da minha boca quando ele me puxou para que o beijasse.
- Só sou boa quaando estou com sono? - perguntei de olhos semicerrados, tirando as cuecas para me conseguir roçar nele.

Tive que fechar de novo os olhos quando ela se começou a roçar e nem consegui falar por alguns segundos, aquilo dava mesmo cabe de mim. Eu bem percebia porque é que a minha mãe ficava tão preocupada com a minha vida sexual.
-És sempre - disse-lhe baixinho passando os dedos pela sua bochecha, levando-as aos seus cabelos e levantei a cabeça para a beijar travando um gemido.

- Assim já gosto mais.- murmurei assim que ele disse que eu era sempre boa e continuei a roçar-me nele, percorrendo o seu pescoço com os meus lábios para depois os roçar nos seus quando esticou a cabeça.- eu também gosto de te ouvir gemer.- disse baixo, ainda sem o beijar.- não te cales.- pedi, beijando-o finalmente e depois, fiz com que entrasse em mim.

Passei os dedos pela sua nuca quando ela me começou a beijar o pescoço e deixei-o cair apenas para um lado para que ela tivesse mais espaço para o fazer. Ri-me roucamente com o que ela disse - eu gosto mais - murmurei tentando acalmar-me mas depois de eu me sentir entrar nela fiz o que ela tanto disse que gostava e não calei outro gemido passando as mãos pelas suas costas, puxando-a mais para mim, descendo até ao seu rabo, apertando-o.

Soltei um gemido contra a pele do seu pescoço à medida que o sentia entrar em mim, e mal o ouvi gemer, foi como se ficasse ainda mais excitada do que o que já estava, se é que era possível. Raspei as unhas no seu peito, posicionando-me em cima dele e comecei logo a movimentar-me, procurando pelos seus lábios.

Levantei a cabeça quando a senti demasiado longe suspirando devido aos movimentos que ela fazia em cima de mim e rocei os nossos lábios mordendo-lhe o inferior para depois, quando deitei a cabeça de novo, a começar a beijar. Apertei-a contra mim sentindo-me entrar mais dentro dela e gemi contra os seus lábios.

Agora já nem era pedir-lhe que gemesse, ele já o fazia por querer, e escusado será dizer que isso me agradava bastante. Gemi baixinho contra os seus lábios, passando os dedos pela sua bochecha e agarrei-me aos seus braços para conseguir começar a movimentar-me mais rápido.

Deixei os meus braços parados já que ela estava agarrada aos meusmos e abri os olhos para a olhar entreabrindo os lábios para conseguir respirar convinientemente bem e também para estar preparado para a beijar quando ela o fizesse. Apertei-lhe as pernas, que também estava a apertar e tive que evitar desta vez um som antes que acordasse o meu irmão, sentindo o meu auge chegar.

Abri os olhos ao fim de algum tempo, vendo-o olhar-me e sorri, debruçando-me até o conseguir beijar. Continuei a movimentar-me, até sentir o seu corpo debaixo do meu e passado alguns minutos também a minha barriga se contraiu, anunciando o meu orgasmo, o que me fez gemer.

Fechei os olhos com a respiração toda descontrolada assim como o meu coração e passei as mãos pelo meu cabelo agarrando-me a Ivy enquanto me tentava recompôr. Era nestes momentos que me apetecia contar-lhe tudo, mas não o ia fazer, eu gostava de como estava com ela, sempre sem preocupações, com ela eu esquecia-me completamente o que tinha.
-Agora já tens sono? - perguntei baixinho.

Deixei-me cair sobre o seu corpo, com a cabeço no seu peito depois de ter atingido o meu orgasmo e respirei fundo várias vezes, tantando recompor-me. Eu tinha de admitir que com ele o sexo era muito diferente, era muito melhor. Fiquei a ouvir o som do seu coração descompassado e só abri os olhos quando ouvi a sua pergunta. Ri-me baixinho, com a voz meio arrastada e levantei a cabeça, esticando-me até lhe dar um beijinho.
- Agora já.- murmurei e voltei a aconchegar-me contra o seu peito, ficando a fazer festinhas no mesmo.

Ri-me com a sua resposta e beijei-lhe a testa empurrando-nos para debaixo das mantas e puxando-as para cima de nós. Eu estava um caco, só queria ter uma noite bem dormida.
-Boa noite - murmurei dando-lhe um leve beijo nos lábios e encostei-a a mim deixandoa minha cabeça cair na almofada.

Soltei um suspirinho agradado ao sentir o peso das mantas sobre nós e deixei-me estar muito encostadinha a ele, levantando apenas a cabeça para lhe dar um beijinho nos lábios.
- Boa noite riquinho.- desejei, dando-lhe também um beijinho no peito e fiquei a fazer festinhas no mesmo até adormecer.

Sorri abanando a cabeça e fiquei a vê-la adormecer passando as pontas dos dedos pela sua bochecha. Assim que fechei os olhos o desconforto voltou e eu tive que elevar um pouco o meu corpo. Tinha que me controlar, não queria ter o que quer que fosse com Ivy ali. Sentei-me com cuidado para não a acordar e encostei a cabeça à parede fechando os olhos e respirando fundo levando uma mão ao peito.

Apesar de estar cansada, um certo movimento na cama fez com que os meus sentidos despertassem e os meus olhos se fossem abrindo aos poucos. Esfreguei-os com as costas das mãos e quando a minha visão se focou, vi Jay sentado na cama e com uma mão pousada no peito. Juntei as sobrancelhas, sentando-me também e aproximei-me dele, passando as pontinhas dos dedos pelo seu braço.
- O que se passa? - perguntei baixinho.

Olhei de lado para Ivy quando a senti sentar-se e baixei logo a mão do meu peito olhando para ela e abanando a cabeça.
-Nada - murmurei puxando as mantas para cima de mim - tenho que ir à casa de banho e estou com preguiça de andar - inventei à presa fazendo uma careta mentalmente. - volta a dormir - beijei-lhe a testa e levantei-me até me enfiar dentro da casa de banho, baixando a cabeça até encostar a testa no lavatório.

Tudo aconteceu muito rápido. A sua mão caiu no seu colo, deixando de tocar no seu peito e ele começou a dizer o que eu já estava à espera, que não se passava nada.
- Mas..- murmurei, sentindo o seu beijo na minha testa.- Jay! - chamei mas já não foi a tempo, ele enfiou-se na casa de banho. Levantei-me logo, afastando as mantas de cima de mim e aproximei-me da porta da casa de banho, abrindo-a.- Jay..- murmurei, entrando.- diz-me o que é que tens.- pedi, ajoelhando-me junto dele.- e nem te atrevas a dizer que não é nada.

Fechei os olhos com força quando ela entrou pela casa de banho a dentro e respirei fundo tentando voltar a controlar-me. A sensação não parava, era tão agonizante. Porque é que tinha que acontecer agora? Ela tinha que ir embora logo pela manhã se não se queria esbarrar com a minha mãe, isto podia acontecer depois. Tentei pensar numa coisa que não fosse tão grave ao ponto dela descobrir o que eu tinha, não queria contar-lhe. Acabei por me sentar encostando-me a ela de olhos fechados tal como fazia com a minha mãe. - Foi um pesadelo. - tentei parecer convincente.

Acho que nem mesmo quando ele sangrara do nariz, eu me sentia tão aflita como agora. Aproximei-me ligeiramente dele, sentindo-o encostar-se a mim e passei uma mão pela sua bochecha, juntando as sobrancelhas ao ver o seu estado.
- Um pesadelo? - perguntei baixinho, não sabendo bem se acreditava naquilo. Acabei por abanar a cabeça, decidindo não insistir e abracei o seu corpo, massajando-lhe o peito quando me lembrei que ele tinha lá a mão.- já passou, está tudo bem.- murmurei.

Encostei a cabeça ao seu ombro ainda ofegante, aquilo quando estava sentado parava, apenas quando me deitava é que ficava aflito. Fechei os olhos assim que ela pousou a mão no meu peito e passei a mão pelo seu braço beijando-lhe o maxilar respirando fundo algumas vezes, sentindo ao fim de alguns minutos a respiração regular-se. - Eu estou bem - disse-lhe.

Fiquei a massajar-lhe o peito durante o tempo que foi necessário e baixei o olhar para ele ao fim de alguns minutos, enquanto sentia os seus beijos no meu maxilar. Passei a mão por todo o seu peito, sentindo os batimentos do seu coração acalmarem debaixo da mesma e olhei-o, beijando-lhe a testa.
- Não sei se acredito muito nisso.- murmurei.- mas eu vou fingir que sim. - olhei os seus olhos.- estás mais calmo?

Levei uma mão ao meu peito de novo, onde ela tinha parado para sentir o meu coração. Eu gostava de o sentir, era como se assim tivesse a certeza que não ia morrer de uma morte subita no segundo a seguir. Assenti com a cabeça - desculpa - pedi-lhe puxando-a para mim - assustei-me - encostei a cabeça ao seu pescoço ficando encostado ao seu corpo. - vamos voltar a dormir - pedi apesar de ainda não ter adormecido.

Pousei uma mão sobre a sua, que tinha pousado no seu peito e abanei a cabeça assim que me pediu desculpa, ficando muito encostadinha a ele.
- Não peças desculpa, já passou.- assegurei e assim que ele me pediu que voltássemos a dormir eu assenti, levantando-me.- anda.- estiquei uma mão para ele, para que agarrasse.

Levante-me com a sua ajuda dando-lhe a mão e encostei-me ao seu corpo com um leve suspiro. Estava cansado e tinha sono, se me deitasse era capaz de adormecer se não estivesse cheio de falta de ar. Sentei-me na cama quando lá chegámos e olhei Ivy puxando-a para perto de mim.
-Dorme bem - murmurei-lhe.

Fui sempre ao seu lado de volta até ao quarto e olhei-o quando se sentou, indo sentar-me logo ao seu lado, de novo encostada a ele.
- Tu ainda não estás bem, pois não? - perguntei baixinho, juntando as sobrancelhas. Aproximei-me o mais dele que consegui e fiquei a fazer-lhe festinhas no braço enquanto esperava pela sua resposta, apesar de ter quase a certeza.