Praia do Rio de Janeiro

Mordi o lábio para não me rir com o que ela tinha dito e abanei a cabeça.
-Os peixes gostam de toda a gente, podes estar descansada - sorri levemente aproximando-me dela e segurando-lhe na cintura quando chegámos a um sitio em que ela ficava com a água por baixo das mamas. - só tens que abanar os pés. É fácil.

Vesti a minha roupa rapidamente. Não queria perder muito tempo, não queria perder o momento. - Vamos - Sorri, e assim que ela ficou pronta, segurei na sua mão e conduzi-nos até à minha mota.

Agarrei também a sua mão e deixei que ele me levasse até à sua mota. - Temos motard... - brinquei com ele sorrindo, assim que chegamos à sua mota larguei a sua mão para ele poder subir para a mesma.

- Não fazem mesmo? Prometes? - olhei-o da mesma forma que as crianças curiosas faziam.- olha que é uma promessa.- apontei-lhe o dedo de novo. Fui entrando com ele no mar e arregalei os olhos quando vi que já estávamos quase no fundo. - ai ai, qual dar aos pés? Isto é fundo! - não sei porque raio saltei para o seu colo, mas na verdade era a única forma de ficar mais alta.

-Prometo, porque eles nem sequer pensam e são bastante queridos - mordi o lábio para não rir, daqui a pouco estava em sangue. Levantei uma sobrancelha quando saltou para o meu colo e olhei-a.
-Era só abanar os pés Claire - ri-me rodeando a sua cintura.

- São tão fofos que os matamos para os colocar no prato.- abri a boca, tapando a mesma com a mão. Senti o meu corpo reagir ao seu toque, ficando todo arrepiado. Ai Jesus que se a lâmpada já estava fundida agora não há nova que salve a coisa.- hum..- murmurei, olhando a sua cara tão bela e que me fazia ter tanta vontade de pecar. Claire Stevens! Pronto, já me calei. - não não, afogo-me só de pensar nisso.

-Não vais, estou a agarrar-te - disse-lhe olhando os seus olhos e a sua boca. Aproximei-me um pouco a minha cara da dela sorrindo levemente. Apertei-a levemente contra mim e até estremeci quando percebi que a tinha precionado contra as minhas partes preciosas. Vi-a ficar cada vez mais vermelha e impulsionei-me para frente beijando os seus lábios.

Ergui uma sobrancelha e desatei a rir com o que ela disse.
- É essa a tua fantasia comigo? - gargalhei.- se quiseres, eu faço um stripp privado.- pisquei-lhe o olho.

Sorri e assenti com a cabeça - Quero. - fiz um sorriso fofo e olhei-o nos olhos - Fazes a mim, fazes?

Ergui uma sobrancelha quando o vi olhar para os meus olhos e para os meus lábios. Será que tinha ficado com cera nos lábios? Ai Jesus que se me apaga a luz! Quando ele apertou o meu corpo contra o seu, senti algo muito estranho acompanhar o seu movimento. Ai Mãe do céu, se me estás a ouvir ajuda-me numa hora destas que acabo de me encontrar corpo a corpo com o Diabo e ele está a dar-me a provar da maçã. Ai Jesus Valha-me o santo! Eu acho que só com aquilo tudo fiquei mais vermelha que o sangue derramado por Jesus quando crucificado foi. Espera lá, eu estou a sentir uma coisa húmida em contacto com os meus....lábios! Arregalei os olhos e até troquei os olhos ao olhar para baixo e cheguei à pecadora conclusão que ele me estava a beijar. Eu prometo meu Deus, eu prometo que depois de cometer tal pecado eu me mantenho em cativeiro durante o resto dos meus dias, mas deixai-me aproveitar já que o pior aconteceu. Rodeei o seu pescoço e deixei que me beijasse, tentando não fazer má figura.

Sorri e assenti, passando uma mão pelos seus cabelos.
- Faço a ti, faço.- fiz uma voz fofa e roubei-lhe um beijo.

Sorri contra os lábios dele. - Anda que temos de secar-nos mais às roupas. - ri-me e dei-lhe a mão, para que fossemos os dois para a areia.

Coloquei-a no chão e dei-lhe a mão, seguindo com ela para a areia.
- Vamos é ficar todos croquetes.- ri-me.

Ri-me e abanei a cabeça - Tu vais. Porque foste uma ótima espreguiçadeira na piscina. - sorri - Por isso, tu deitaste e eu deito-me em cima de ti.

Abri a boca, indignado.
- Quer dizer, eu ficar com areia é na boa, agora a menina não pode num é? - resmunguei.

Ri-me e fiz beicinho - É. - voltei a saltar para cima dele e coloquei os braços à volta do seu pescoço - É mesmo giro ficar ao teu colo.

Pousei-a no chão enquanto a beijava, ela não se ia afogar, só porque tinha a água pelas mamas, mas puxei-a para mim colocando as mãos nas suas costas. Quando o beijo cessou sorri levemente e afastei-me devagar dela agarrando-lhe num braço para que não tivesse medo.
-Vamos secar-nos.

Deixo todos os meus pertences a ti minha mãe, peço desculpa por não serem assim muitos e perdoa-me por todos estes pecados num dia só.
Ele colocou-me no chão, ainda a beijar-me, e eu apenas me dexei levar. Devia estar toda trocada das ideias para estar a fazer aquilo.- ahm, sim vamos.- ai ai, eu beijei-o! Arregalei os olhos e fiz com que me largasse, andando mais à frente que ele, ainda meio atordoada.

Deixei-a ir à minha frente, ela estava toda excitadinha coitada. Olhei para o seu rabo e arregalei os olhos. Como é que uma gaja destas consegue ser dada como feia? Ca ganda bife, e eu sou canibal. Caí na minha toalha já estendida e suspirando virando para cima colocando as mãos a apoiar a minha cabeça que estava deitada e fechei os olhos.
-Não fujas enquanto eu estou de olhos fechados - pedi-lhe - eu não te violo nem nada parecido.

Anjo da Guarda minha companhia, guardai a minha alma de noite e de dia. Oh meu Deus porque puseste este ser no meu caminho? Já sabias vós que a minha carne era tão fraca? Porquê meu Deus? Porquê agora? Que mal te fiz eu para merecer isto? Peguei a toalha que trouxera e estendi-a, um pouco afastada da dele, não haveria mais contacto nos próximos quinhentos anos depois de Cristo. E agora se depois disto eu ficasse com as mesmas doenças que ele? Oh minha mãezinha! Deitei-me de barriga para baixo e de tão em choque que estava nem respondi ao seu comentário.

Deixei-me ficar naquela posição até secar e quando isso aconteceu olhar para ela que não se tinha mexido. - Amm.... Claire... acho que estás tipo salmão. - disse-lhe tocando-lhe nas costas verificando que estava mesmo com um escaldão. - Anda, eu ajudo-te com isso - agarrei-lhe na mão e nas nossas coisas.

Eu não me conseguia mexer, simplesmente não conseguia. Eu tinha beijado o Diabo, o que fazia de mim uma eterna pecadora. E eu não era assim, para onde fugira toda a minha pureza? Que era feito de mim? Da claire que vivera desde sempre no convento e vestia-se de branco com a certeza de merecer usar aquela cor? Oh meu Deus eu estava condenada. Os meus olhos continuavam arregalados e passado algum tempo ouvi a voz de Dave, o Diabo que me levara a pecar.- ai!- queixei-me quando me tocou nas costas.- mas salmão não é saudável?- ergui uma sobrancelha. Larguei a sua mão e andei afastada dele, a chamada distância de segurança.

Tentei não me rir, ela era assim tão inocente ou apenas estava a gozar? Eu começava a ter duvidas.-Estás com um escaldão, precisas de água fria e muito creme aí - disse-lhe levando-a até minha casa.

Sorri - E gostas de motards? - Perguntei, só mesmo para a provocar. Deixei que ela se segurasse a mim.

Revirei os olhos.
- Só te deixo continuares aí se me deres mimos e beijos.- resmunguei, fazendo também eu beicinho.