Cozinha e Sala de Jantar

Ri-me.
- Olha que disso já não tenho tanta a certeza. - Passei, caminhando até à cozinha e encostei-me ao balcão, ainda com Max ao colo, enquanto ele brincava com os meus cabelos.

Pousei o meu telemóvel em cima da mesa e fui até ao frigorífico abrindo-o e olhando o mesmo sem saber o que fazer.
- Tens ideias? - perguntei.
Talvez uma massa ou assim.

Encolhi os ombros.
- Nem por isso. - Fiz uma careta. - O que é que te apetece comer? - Sorri.

Encolhi os ombros também.
- Gostas de esparguete à carbonara? - perguntei vendo que havia coisas no frigorífico para o fazer.

Abanei a cabeça.
- Nunca provei. - Ri-me. - Mas ajudo a fazer na mesma. - Informei-o.

Tirei tudo o que precisava para fora.
- Não gostas de algo? - perguntei olhando-a.

Abanei a cabeça. Todos os ingredientes eram de facto, deliciosos.
- Então e eu, faço o quê? - Sorri.

Neguei com a sua cabeça à perguntas, mas foi um pouco estúpido.
- Não precisas de fazer nada. - sorri.
Coloquei o esparguete a cozer.

Fiz uma careta ao ouvir a sua resposta.
- Não vou deixar que faças tudo sozinho. - Mordi o lábio.

Comecei a cortar o fiambre em cubos.
- A sério, não precisas de fazer nada. - sorri.

Suspirei.
- Oh, está bem. - Encolhi os ombros, derrotada. Mas pelos vistos, Max notou a minha reação e começou a dar-me 'beijos' de cão. Ri-me, até que ele parou. - Olha que isso faz cócegas. - Brinquei com ele, enquanto me vingava com umas cócegas pela sua barriga.

Coloquei tudo a fazer e agora era só esperar pela massa para depois colocar aquela espécie de molho que tinha feito.
- Parece que gostou de ti. - comentei sorrindo, encostando-me ao balcão.

Sorri.
- Claro que gostou, eu sou adorável. - Gozei, e ri-me. - Estava a brincar. - Coloquei uma mecha de cabelo atrás a orelha e mordi o lábio. - E o jantar, como é que ele está? - Perguntei, ainda um bocado aborrecida por não puder ajudar.

Olhei para ela atentamente e reparei como era bonita, mas adorava principalmente os cabelos dela, porque era mesmo compridos, logo bons para esconder a minha cara lá no meio, coisa que adorava fazer enquanto dormia, mas agora não ia pensar nisso, não mesmo.
- Só falta cozer a massa e misturar e está pronto. - sorri.
Aproximei-me de um dos armários e tirei pratos e copos, levando-o depois até à mesa para colocar a mesa.

Assenti levemente.
- Então está bem. - Sorri abertamente.
Não tinha chegado a reparar na cor dos olhos dele, eram lindos. Acho que dava para ficar a olhar para deles durante horas e horas. Era um pensamento completamente parvo, mas fico feliz por ele não ter telepatia. Ri-me interiormente e reparei que estava a colocar a mesa. Fui até à sala de estar e deitei Max no sofá, voltando para perto dele.
- Na mesa, eu ajudo. - Sorri novamente.

Olhei para ela fazendo uma careta.
- Tem de ser não é? - ri-me. Fui novamente até aos armários e trouxe desta vez os talheres e os guardanapos colocando-os em cima da mesa.
Voltei para a cozinha, se bem que era mesmo perto e ainda conseguia ver a sala, não que desconfiasse dela ou assim, só mesmo porque era perto e desliguei o lume da massa escorrendo-lhe depois a água.

Ri-me com ele.
- Claro que tem de ser. - Concordei. Quando Nathan voltou para a cozinha, coloquei o resto dos objectos necessários para a refeição. Assim que acabei, voltei para a cozinha. - Pronto. - Sorri, e observei-o a acabar de fazer o jantar.

Coloquei o esparguete junto com o molho que tinha feito e coloquei-o num travessa colocando o queijo ralado por cima.
- Feito. - sorri. Fui até ao frigorífico e tirei de lá uns sumos.

Sorri e assim que ele colocou a comida na travessa veio um cheiro super delicioso.
- Que cheirinho. - Ri-me.

Sorri e coloquei a travessa na mesa.
- Não duvides dos meus dotes culinários.

Ri-me.
- Nunca duvidei. - Segui-o até à mesa.

Sentei-me numa das cadeiras. Era estranho porque raramente comida sentado nesta mesa, era sempre no sofá.
- Bom apetite. - sorri e estiquei-lhe a colher para ela se servir primeiro.